Arte-Educação-Proteção
pelo Respeito à Vida Animal
MICA
& MOPI
Acredito que só com a educação, desde a
infância, conseguiremos uma sociedade melhor. Uma sociedade que respeite o
semelhante e toda a vida no planeta.
Foi na infância que fui tocada pelo grande
amor e compaixão pelos animais.
Passei boa parte de meu tempo, durante a
infância e a adolescência, numa chácara no Rio de Janeiro, onde uns tios eram
caseiros. Lá vi serem cometidas muitas crueldades contra os animais, desde o
abate sem preocupações com o sofrimento dos animais, ditos de consumo, ao
afogamento em um balde, das ninhadas das gatas, após o nascimento. Até hoje, os
miados desesperados das gatas, chorando pelos seus filhotes, não saem de minhas
lembranças.
Por outro lado, aprendi muito com a dona da
chácara, uma francesa muito culta e que me amadrinhou. Ela me ensinou o gosto e
o conhecimento pelas artes e a literatura.
Ainda adolescente, comecei a juntar na
garagem da chácara, as crianças da vizinhança para ajudar nas lições escolares.
A partir dessa experiência, decidi que a educação seria minha escolha
profissional. Cursei a escola normal e comecei a lecionar com 16 anos. Contudo,
o meu amor aos animais fez com que eu buscasse mais conhecimento para ajudá-los
e fui cursar biologia. Mas acreditei que eu poderia fazer ainda mais pelos
animais, continuando na educação, e cursei também a faculdade de educação. E,
nas escolas onde trabalhei, como professora e como coordenadora pedagógica,
tive oportunidades de criar projetos, onde elaborei estratégias educacionais
para que todos os professores, de todas as matérias, se envolvessem e
realizassem atividades que levassem ao conhecimento de uma melhor qualidade de
vida para os animais da natureza e, claro, também os de estimação.
Foram muitos anos na busca de criar projetos
pelo respeito à vida animal. Projetos que, de um modo dinâmico e lúdico, despertassem
o interesse em desenvolvê-los, tanto nas crianças, quanto nos educadores.
Quando casei, mudei-me para São Paulo. Foi
difícil, já com uma carreira na educação, recomeçar em outra grande cidade.
Com a chegada dos filhos e sem família para
ajudar, não consegui voltar a lecionar.
Foi na porta da escola onde meus filhos
estudavam, que conheci uma mãe, professora de arte e artista plástica, e,
através dela, acabei me envolvendo com a arte-educação.
Descobri que minha filha se interessava muito
pelas artes e fui também buscar atividades para ela. A partir daí, uni a arte,
que eu admirava muito e como educadora conhecendo a importância que a arte tem
para fixar conceitos, com a educação, e comecei a criar oportunidades para
minha filha e muitas outras crianças fazerem e mostrarem as suas artes. Origem
do MICA: http://artmica.blogspot.com.br/p/origem-do-mica_24.html
Em 1992 criei o MICA - Movimento Infantojuvenil
Crescendo com Arte e comecei a conquistar voluntários com conhecimento em
arte-educação para realizarem as atividades e projetos que eu idealizava. Precisava
também de espaços e material para desenvolver e expor os trabalhos. Fui
marcando entrevistas e enviando projetos para diretores de espaços culturais,
bibliotecas públicas e outros espaços que se adequassem às atividades. Em 2012 o MICA completou 20 anos.
O principal objetivo do MICA não é ensinar
técnicas de arte, e sim, usar a arte como instrumento na formação de cidadãos
conscientes de seu papel na sociedade. Cidadãos mais criativos, mais produtivos
e, principalmente, mais felizes.
Desde os primeiros anos de atividades do
MICA, o tema animais esteve presente em nossas metas. Sempre acreditei que,
ensinando as crianças a respeitar os animais, os adultos seriam cobrados por
elas a tomar a mesma conduta.
Sei que muitos adultos cometem crueldades por
ignorância e passam isso para os descendentes. O melhor remédio é a informação.
Em 2001 comecei a pensar em criar um trabalho
que unisse as ações isoladas de muitos protetores da região onde moro.
Aproveitei a confiança, já conquistada em nosso trabalho voluntário pelos
jornais da região, para solicitar uma chamada e convocar e reunir os
protetores. Fiz várias reuniões na busca de unir esforços pelo bem-estar
animal. Juntei protetores, veterinários e simpatizantes da causa animal com o
objetivo de criar um núcleo de proteção e facilitar o trabalho e a busca de
soluções para os animais abandonados e ajuda aos que sofrem maus-tratos. Foi
uma decepção. Ouvi absurdos, ideias sem propósito, exibições e até mesmo,
insanidades. Mas também conheci uma protetora ótima, que faz parte de minha
vida e das nossas ações até hoje, Erotides Elmadjian.
Quando comecei a incluir projetos mais
específicos pelos animais nas atividades do MICA fui em busca de conhecimento e
ajuda para obter melhor resultado. Conheci o material pedagógico do Instituto
Nina Rosa. Usei as cartilhas, livros, cartazes, vídeos do INR. E, ao me lamentar
pela decepção que tive na tentativa de unir os protetores da região, foi Nina
Rosa quem me indicou Fabiana Pino, que provavelmente teria os mesmos objetivos
que eu, e que também morava na mesma região. Fabiana Pino, formada em letras e
trabalhando em jornais e revistas, lutava, isoladamente, na busca de soluções
para o abandono e os maus-tratos.
Em 2003 resolvi dedicar o ano inteiro de
atividades e projetos do MICA aos animais. Busquei material de consulta no INR,
em outras ONGs, no CCZ de SP, em livros, revistas, folhetos. Foi quando conheci
as revistas Pulo do Gato e Pequenos Cães. E criei, junto com os 19 professores
voluntários do MICA, com os quais contava na época, projetos para desenvolver
uma série de atividades.
Nas oficinas de Artes Plásticas os
professores desenvolveram trabalhos em desenho, pintura em tela, pintura em
seda, escultura em concreto celular, modelagem em argila, máscaras em papietagem
e faiança, origami, kirigami, mosaico e outros.
O coral “Vozes do Futuro” do MICA apresentou
músicas dedicadas aos animais. Já havíamos mudado o “Atirei o pau no gato”,
antes da moda. E foram muitas apresentações por todo São Paulo e até em outras
cidades.
As oficinas de iniciação musical e violão
também aprenderam e apresentaram músicas ligadas ao tema.
A oficina de modelo e manequim, que tinha
como objetivo melhores postura e dicção dos adolescentes, também desenvolveu
atividades relacionadas.
A oficina de dança fez sua parte, com danças
que tinham coreografias e figurinos dentro do tema.
E a oficina de teatro, - Ah, a oficina de teatro! – deu um show de
ensinamentos a todos.
Considero o teatro uma arte completa. No
teatro, podemos usar todas as modalidades de arte: cenários, figurino, canto,
dança, ....... a palavra. A força da palavra! Sempre lembro às crianças que
temos que emprestar nossa voz aos animais, já que eles não podem se expressar
de forma que todos os humanos entendam.
Os participantes da oficina de teatro fizeram
“laboratório”. Foram às ruas e praças, vizinhança, comércio, clínicas
veterinárias para conhecer a fundo como vivem ou sobrevivem os animais e como
são tratados. Trouxeram para as aulas as experiências do sofrimento, dos
problemas, do abandono, dos maus-tratos, da falta de informação, etc. Usaram
seus corpos, imitando os animais, para expressar o que viram e sentiram nessas
experiências. E a partir daí, criaram um texto, um roteiro, figurinos, cenários
para montar uma peça. Fizeram um molde do próprio rosto em gaze gessada para depois
cobrir esse molde com a anatomia de cães e gatos e usarem as máscaras obtidas
na atuação.
A peça foi um sucesso! Foi apresentada em
muitos locais. E as mensagens do cuidado com os animais, da castração, da posse
responsável foram vistas por muitas pessoas. Oficina de teatro: http://artmica.blogspot.com.br/search/label/oficina%20de%20teatro
Nesse mesmo ano eu quis estender o
aprendizado sobre os animais em níveis além de nossas oficinas e criei
concursos em todos os níveis: um concurso paulista, um concurso nacional e um
concurso internacional com o título “ Arte pela Valorização da Vida Animal”.
Recebemos desenhos maravilhosos de todo Brasil e de muitos países.
Avalio esse ano, como um ano maravilhoso de
aprendizado para todos: alunos, professores, pais, família e de pessoas de todos
os locais onde as crianças frequentam, como escola, igreja, clube, vizinhança.
A amizade e a união pela busca de soluções
para os animais se fortaleceu muito com Fabiana Pino, e em 2005, eu, Fabiana e
mais duas amigas resolvemos dar um nome para nosso trabalho e formar uma
parceria MICA&MOPI para unir arte-educação-proteção em favor dos animais.
Assim como eu, Fabiana acredita que é através
da educação que podemos melhorar a vida dos animais. E a arte é a forma
prazerosa e um facilitador para a assimilação e fixação do conhecimento.
Criamos o MOPI - Movimento dos Protetores
Independentes. Não recolhemos animais, embora muitos acabem em nossas casas, até
conseguirmos lares para eles. Nosso objetivo maior é educar as pessoas sobre a
posse responsável. Nossas ações são de orientar aqueles que têm “dó”, mas
tentam passar o problema para os protetores. Ensinamos, passo a passo, como
proceder para ajudar um animal abandonado ou que esteja sofrendo maus-tratos.
Unimos esforços para conseguir novos lares, lares temporários e a buscar
recursos para os protetores, que acabam juntando muitos animais em casa e que,
por vários motivos, esses animais não conseguem novos lares. Orientamos os
donos com poucos recursos a conseguirem a castração gratuita no CCZ de SP -
Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo.
Todos os protetores têm muitas e muitas
histórias para contar. Histórias desde o abandono nos locais mais diversos por
pessoas sem nenhum sentimento, ao abandono de filhotes, arrancados das mães
ainda com o cordão umbilical, ao abandono de animais muito idosos, cegos, com
doenças graves, atropelados e em extremo sofrimento. Ainda pior que o abandono,
são histórias de maus-tratos. Atos tão cruéis que fica difícil aqui
descrevê-los, pois seriam cenas muito chocantes. Mas tudo isso fica na nossa
lembrança com a constatação de que são atos de pessoas com mentes muito
doentes. Sofremos muito com esses acontecimentos, que são geralmente diários,
mas essa é nossa opção.
Eu e Fabiana tentamos ajudar alguns
protetores, promovendo uma rede de contatos na busca de soluções. Mantemos MICA
e MOPI com algumas poucas doações e com nossos próprios recursos.
Erotides Elmadjian é uma das protetoras que
ajudamos. Erotides trabalha com artesanato e dá aulas de tricô, crochê,
macramê, bordados. Ela tem em casa, com o quintal todo cercado por tela, mais
de 50 gatos e alguns cães. A casa é muito limpa e organizada. Todos os gatos
têm nome e são cuidados individualmente, tendo suas orelhinhas limpas com
cotonetes e pêlo escovado. Todos castrados, vermifugados e vacinados. Mesmo com
essa grande quantidade de animais e com muita dificuldade em mantê-los, está
sempre socorrendo as pessoas que lhe pedem ajuda para castrações, remédios,
ração e busca de lares. Erotides acabou ficando com esse grande número de
animais, pois alguns são “indoáveis”. Animais ariscos, agressivos, deficientes
e com doenças crônicas. Gatos pretos, por exemplo, ela não coloca para adoção,
pois teme o risco de serem usados em rituais de magia negra. Mas, alguns acabam
ficando por situações inusitadas. Faraó, por exemplo, foi devolvido sete vezes.
Um gato lindo, dócil, carinhoso. Por que isso aconteceu? Abandonado, foi para
um abrigo, doado em uma feira de adoção, estava bem-cuidado, mas a adotante
sofreu um acidente, passou-o para a vizinha, que sofreu um infarte, voltou para
o abrigo, foi adotado por outra pessoa que já tinha outros gatos, que não o
aceitaram, passou-o para a vizinha de uma protetora, que não o quis porque ele
era maravilhoso e não queria se apegar, e foi para uma clínica e ficou
hospedado, todos o achavam lindo, mas não o levavam, e foi pedido por Erotides
para uma conhecida, mas ela acabou descobrindo que a gatinha dessa conhecida tinha
sido envenenada e ficou agonizando três dias sem atendimento. Então Erotides
disse: - Faraó fica na minha casa. Chega de problemas e estresse para esse
gatinho. E lá está na casa dela, feliz, amado e bem-tratado.
MICA&MOPI fazem parceria em todos os
projetos e concursos dirigidos aos animais.
Levamos atividades com foco na posse
responsável a alunos de escolas. Realizamos atividades em bibliotecas públicas
para crianças convidadas em escolas e comunidades.
Já realizamos muitos concursos em nível
nacional nas várias técnicas de artes plásticas e poesia. Merecem destaque o
concurso em origami “ReDobrando a Esperança na Vida Animal”, o concurso de
poesia e ilustração, concurso de mosaico, concurso de desenho Vida de Cachorro&Vida
de Gato e concurso de desenho “ Meu Amigo de Estimação”.
Em 2013 já foi realizada mais uma edição do
concurso de desenho “ Meu Amigo de Estimação”. Nesse concurso, crianças e
jovens de 4 a 16 anos retratam seus animais e expressam seu carinho e respeito
por eles.
A abertura da mostra do concurso “Meu Amigo
de Estimação”, edição 2013, e entrega de medalhas e certificados será em 20 de
agosto no Museu da Pedra Grande, Parque Estadual da Cantareira - São Paulo,
capital. Na programação do evento haverá a apresentação do coral infantil com
músicas sobre o tema.
E por falar em coral infantil, a professora
regente do MICA criou também um movimento de corais, o ECOART. Este é mais um
desdobramento das atividades do MICA.
Sinto-me muito realizada e gratificada por
ter contribuído para a criação de muitas atividades que têm melhorado a vida de
muitas pessoas, animais e, quem sabe, vá refletir para melhorar a vida no
planeta. É uma contribuição mínima, diante de todos os problemas à nossa volta,
mas que serviu de exemplo e incentivo, pois sabemos que boa parte das crianças
e jovens que passaram por nossas atividades, hoje também atuam como voluntários
em suas comunidades.Isso é o maior pagamento, “a continuidade”.
Fazendo parte de nossa proposta de ajuda aos protetores
da região, surgiu a oportunidade de estender nossas ações em arte-educação-proteção
na parceria MICA&MOPI a um protetor muito especial, Marcelo Vieira,
conhecido como Marcelinho Protetor.
Conheço a história de Marcelinho Protetor há
muitos anos. Desde os 9 anos de idade, Marcelinho ajuda e protege os animais.
Em 2004 uma ordem de despejo deu início à opção de vida escolhido por Marcelinho: ele e a mãe teriam que ir morar de favor na casa de parentes e abandonar seus animais, mas ele optou por ir morar em um barraco na favela e levar consigo os 19 animais que havia resgatado das ruas.
Em 2004 uma ordem de despejo deu início à opção de vida escolhido por Marcelinho: ele e a mãe teriam que ir morar de favor na casa de parentes e abandonar seus animais, mas ele optou por ir morar em um barraco na favela e levar consigo os 19 animais que havia resgatado das ruas.
Marcelinho transformou sua vida de carências
e dificuldades em uma história linda de amor e dedicação aos indefesos animais.
Minha admiração e meu respeito especiais por
ele são pela forma como ele atua, não buscando apenas salvar os animais do
abandono e maus-tratos, mas também nas ações de educar as pessoas sobre os
animais na favela onde viveu por muitos anos.
Nos poucos contatos pessoais que tive com
Marcelinho, ele sempre me pedia para fazer algo para ensinar as crianças da
favela, para que estas fossem as porta-vozes
da esperança de uma vida melhor para os animais que abrigam em suas
humildes casas e os de toda a favela.
Sem dúvida, a vida nas favelas é muito
difícil, mas com algum aprendizado sobre alguns assuntos, essas dificuldades
podem ser minimizadas.
Foi então que resolvi fazer uma parceria com
as ações de Marcelinho, unindo esforços entre MICA&MOPI&Projeto Bichos
do Gueto.
O Projeto Bichos do Gueto foi criado por
Marcelinho, junto com alguns colaboradores simpatizantes da causa animal.
O Projeto Bichos do Gueto precisa de apoio
diante da tamanha dificuldade de cuidar dos mais de 150 animais que Marcelinho
abriga numa chácara em Mairiporã e de todos os que ele tenta salvar na favela e
nos muitos pedidos de socorro que recebe. Alimenta os animais da chácara com os
recursos de seu trabalho e de alguns poucos amigos.
Mesmo depois de ter saído da favela, onde
morava num barraco construído sobre um rio, continua sistematicamente
socorrendo os animais e as pessoas de lá. Pega os animais pela manhã, leva para
castrar e os devolve no final do dia. Consegue algumas doações para castrações,
remédios, rações e, algumas vezes, cestas básicas para os donos dos animais.
Mas é muito pouco para as enormes dificuldades da comunidade.
Ajuda na favela, é um trabalho sem fim. É um
trabalho sem um resultado duradouro, pois quando Marcelinho consegue, por
exemplo, castrar todos os gatos da comunidade, alguém coloca veneno para os
ratos e acaba envenenando também os gatos já castrados. Com a diminuição do
número de gatos, aumenta a aparição de
ratos e os moradores trazem mais gatos para a comunidade. Esses novos gatos não
estão castrados e começam a procriar e o trabalho volta ao início.
Uma comunidade carente precisa de muitas
frentes de ação, por isso resolvi solicitar um local especial, como o Parque
Estadual da Cantareira para realizar as atividades com as crianças, e pedir
ajuda a uma equipe para realizar essa parceria:
- Educadores Ambientais para falar sobre a
importância da preservação das matas e dos animais silvestres que nela vivem, a
preservação dos mananciais, sobre a poluição dos rios e do solo. A invasão de
áreas de mata pela favela acaba causando grandes problemas ambientais. A
atividade usou recursos audiovisuais e o percurso de uma trilha dentro da
reserva florestal do Parque Estadual da Cantareira.
- Uma veterinária, Dra. Débora Rovigatti,
para falar das características, dos cuidados, das doenças e do respeito aos
animais. As diferenças entre animais de estimação e animais silvestres, para
que saibam que não devem tocar nos animais que vivem na mata e dela dependem
para sobreviver. Também foram usados recursos audiovisuais.
- Uma protetora do MOPI, Fabiana Pino, para
falar sobre posse responsável, sobre crueldades por falta de conhecimento, preconceitos
e mitos passados pelos pais.
- Atividades educativas para fixar as falas
da veterinária e da protetora do MOPI, foram desenvolvidas. Foram utilizadas as
cartilhas pedagógicas “Como viver de bem com os bichos”, distribuídas pelo CCZ
de SP. Essas atividades foram orientadas pelas professoras voluntárias do MICA
Maria Nilce Garcia Nicodemos, Cleise Ribeiro Faustino e Terezinha Tavares
Bancher.
As atividades acima foram realizadas pela
manhã. Após o almoço, as crianças realizaram um trabalho artístico, orientado
pelas mesmas professoras do MICA. Esse trabalho, de uma forma lúdica, leva a
assimilação dos conceitos passados durante todo evento. Cada criança escolheu a
imagem de um cão ou gato para desenhar e pintar numa tela e ao final, levar
para casa. O objetivo nessa atividade é a fixação dos conceitos, mas, também ao
levarem essa obra de arte para casa e a pendurarem na parede, fazendo parte da
decoração permanente do lar, ela passe a lembrar toda a família e visitantes, a
importância e os cuidados que devem ser dados a seus animais de estimação.
Para despertar ainda mais o interesse das
crianças, vamos levá-las ao teatro. Atividade oferecida por um ex-aluno do
MICA, Rodrigo Palmieri, que fundou uma companhia de teatro “ República Ativa de
Teatro”. Com essa ação, Rodrigo quer contribuir e retribuir o que recebeu do MICA. http://www.republicaativa.com.br/index.html
Pretendemos dar continuidade a esse trabalho
com as crianças da favela, em etapas, até atingir o maior número possível de
crianças.
Essa é nossa história de amor e respeito à
vida dos animais.
Maria José Soares
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